segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aula 1 / : A INTRODUÇÃO DE UM TEXTO É A PARTE QUE SE DESTINA A ABRIR O ASSUNTO, NUMA ESPÉCIE DE CONVITE À REFLEXÃO




Diferentes maneiras de elaborar uma introdução:

● Apresentação da questão a ser tratada.
● Um questionamento ou uma seqüência de questionamentos.
● Uma narração
● Referência a fato(s) histórico(s).
● Referência a uma música, um filme, um poema, um provérbio.
● Citação direta/ citação indireta.
● Definição.
● Gradação.
● Um exemplo.
● Como uma comparação.
● Contestação de um ponto de vista (refutação).
● Oposição.
● Descrição.
● Uma afirmação.

Diferentes maneiras de se elaborar uma introdução

I– A introdução deve apresentar diretamente ou indiretamente o tema.
II– “O parágrafo é uma unidade de composição por um ou mais períodos, em que se desenvolve determinada idéia central, ou nuclear a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela”. (othon M. Garcia).

III– Numa introdução é aconselhável mostrar porque o tema merece atenção, justificando com dados concretos, exemplos reais do dia a dia, podendo ser abordado por meio de definições, de citações, de perguntas, de oposição de recursos que mais facilitem a introdução daquilo que se quer dizer.
IV– A introdução deve ser a isca que se mostra fascinante para atrair e pegar. Seduzir os receptores no ponto de partida, para viajarem juntos em toda a exposição. Para prender é preciso despertar. E despertar, sobretudo uma impressão favorável.


Exemplos:

a) Com uma afirmação geral sobre o assunto:
A tecnologia avança rapidamente, mudando a vida das pessoas, originando uma nova sociedade, um novo tempo. É o tipo de introdução que apenas constata o que todos já sabem. Não polemiza, nada defende. Nesse caso a discussão se concretizaria no desenvolvimento.

b) Com uma consideração histórico-filosófica:
O homem sempre se preocupou com sua capacidade de realização de trabalhos mentais, criando, ao longo da história, vários dispositivos para isso. Das tábuas de madeira utilizadas por gregos e romanos em cálculos aritméticos, passando por inúmeras ferramentas que facilitaram o processamento de conhecimentos, chegou ao computador, capaz de comandar um fluxo de informações antes inimagináveis.
Embora também não polemize, essa introdução ultrapassa o senso comum da anterior, já revelando uma visão mais abrangente ao inserir o tema num contexto maior, não apenas constatando sua existência, mas, sobretudo, localizando-o no processo da história. Existe aí o embrião de uma tese a ser desenvolvida na seqüência do texto.

c) Com uma ou mais questionamentos:
O que fará o homem em meio a tanta tecnologia? A automação lhe dará mais tempo livre para quê? Afinal, não é o trabalho que enobrece o homem?
Questionamentos assim explícitos instigam o leitor a buscar, ao longo do texto, senão as respostas propriamente ditas, pelo menos argumentos que as elucidem. Percebe-se nesse tipo de pergunta a delimitação do tema em torno da questão tempo / tecnologia / trabalho.

d) Com uma narração:
Minha vizinha foi salva por um médico virtual. Ele a consultou por uma tela de televisão, enquanto era removida por uma ambulância a um hospital. Em seu consultório recebeu todas as informações necessárias para que se realizasse uma intervenção salvadora. É a tecnologia a serviço da vida.
Trata-se de uma pequena história, que prende a atenção e consegue encaminhar o leitor para uma posterior reflexão sobre as vantagens advindas da tecnologia.
e) Com uma citação:
“Os principais progressos da civilização são processos que quase arruínam as sociedades em que ocorrem.” Essa afirmação de Alfred Whiteheard pode ser ratificada neste momento em que se assiste a tamanho caos de uma sociedade tão moderna e informatizada.
(FONTE: REDAÇÃO – PALAVRA E ARTE – MARINA FERREIRA & TANIA PELEGRINI)

PROPOSTA: A gripe suína

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